Acabei de assistir o filme Noites de Tormenta, baseado na obra de Nicholas Sparks [esse cara é o melhor]. Um filme muito agradável, que cansa um pouco, se você não for canceriano (sentimental). Não vou falar do filme, pois é preciso assistir… cada um tem uma impressão diferente sobre determinado objeto em questão. Vou falar do que o filme me proporcionou:
A história toda está ao redor do amor [só pra variar um pouco – Nicholas Sparks]. Há várias formas de amor, e é um pouco disso que o filme trás para nós. Eu sou um grande adepto dessa teoria de que existem várias formas de amor, inclusive já falei algumas vezes aqui. Mas o amor em questão, é aquele amor que nos motiva, que nos anima, que nos faz levantar a bunda gorda e branca da cadeira ou do sofá, em busca de algo que a gente nem sabe o que é. Uns chamam esse caminho de felicidade, outros de loucura e outros, simplesmente, de amor.
É o tipo de amor que todos deveriam sentir, todos precisam sentir, todos vão sentir. É o tipo de amor que está guardado para cada um, em algum lugar do mundo. Aliás, vou abrir um parênteses, e contar uma historinha que ouvi há muito tempo atrás, e que hoje tornei a encontrar em italiano. A história é a seguinte:
Secondo la mitologia greca, gli esseri umani sono stati creati originariamente con quattro gambe, quattro braccia e due facce. Temendo il loro potere, Zeus li ha separati condannandoli a spendere la loro vita alla ricerca della loro metà.
Segundo a mitologia grega, o ser humano foi originalmente criado com quatro pernas, quatro braços e duas cabeças. Temendo o poder que este ser poderia ter, Zeus separou-o, condenando-os a gastarem o resto de suas vidas procurando a sua outra metade.
Isso explica bem o que eu quero dizer. Acho que todos temos alguém no mundo – a tampa da nossa panela. Uma coisa muito importante de alertar é que não se deve confundir esse fato com uma paixão. A paixão motiva, a paixão anima, dá vida e até traz felicidade, porém, isso tudo é momentâneo. O amor ao qual me refiro é aquele amor que movimenta tudo, tal qual o vento de uma tempestade. Tudo fica diferente, tudo muda de um segundo para o outro. Você não sabe quando e nem como começou, e não sabe quando vai terminar, ou melhor, não vai terminar – você não se vê mais sem esse amor, sem essa pessoa que despertou em você o seu melhor.
Se você está achando que encontrou o amor da sua vida, pare e pense! Não é a sua/seu primeira/o namorada/o que será o amor da sua vida. Isso já era… e aquele papo de casar virgem então? Acontecia isso até os anos 60, depois disso, puxaram a cordinha do foda-se e foram “curtir” a vida. Não estou sendo escrachado e nem generalizando, apenas constatando o que está nítido para todo mundo.
Pensando por um lado, até que isso foi bom, porque hoje você tem tempo para conhecer as pessoas, modos e maneiras diferentes de fazer isso. agora me responda se puder: se hoje, as pessoas podem ir atrás da sua outra metade, sem que a sociedade os julguem, estejam onde estiverem, por que as pessoas parecem ser bem mais infelizes que antigamente?
Uma coisa eu posso garantir: se você abrir seu coração, deixar alguns estereótipos de lado, orgulho e preconceito para trás e tiver realmente a vontade de ser feliz, você com certeza vai achar a metade que vai te completar por inteiro, e essa outra metade não tem idade, não tem sexo, não tem cor… é apenas a metade que você procurava. Aceite e deixe essas noites de tormenta para trás, assim como eu fiz!
Verdade! Vou fazer isso tbm… “deixar essas noites de tormenta para trás” e vou aceitar o que “aparecer”… como disse, sem ficar criando esteriótipo, sem preconceitos… isso ae!!! E que venha 2011!!! Com o melhor conselho do meu priminho amado e mais querido 😉
KKKKKKKKKKKK calma… não é bem assim… rs… vc sabe o que eu quis dizer!